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BOLETIM SEMANAL CASA RURAL - AGRICULTURA - CIRCULAR Nº 465 (12/07/2022)

18/07/2022

Na primeira semana do mês de julho deu-se continuidade ao acompanhamento do desenvolvimento fenológico e ao levantamento da colheita do milho 2ª safra 2021/2022. Neste período, foram contatadas empresas de assistência técnica, produtores rurais, sindicatos rurais e empresas privadas dos principais municípios produtores de soja e milho do Mato Grosso do Sul. As principais informações levantadas referem-se aos estádios fenológicos, pragas, doenças, plantas daninhas, colheita, clima, além de informações econômicas.

 

A estimativa de área para o milho 2ª safra 2021/2022 é de 1,992 milhão de hectares, retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021. A produtividade estimada é de 78,13 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 9,34 milhões de toneladas.

 

Quanto ao clima, a semana passada apresentou temperaturas mínimas mais amenas durante a noite e ao amanhecer, e altas temperaturas durante a tarde, resultando em grandes amplitudes térmicas devido a atuação de uma intensa massa de ar seco e quente. Além disso, houve registro de baixa umidade relativa do ar (< 20%) e altas temperaturas (> 30°C) em Mato Grosso do Sul. América do Sul Limite de Estados Limite de Municípios Região Norte Região Nordeste Região Oeste Região Centro Região Sul Região Sudoeste Região Sul-Fronteira Região Sudeste Condições das lavouras do estado

 

Visando conhecer as condições de desenvolvimento da 2ª safra de milho, cotidianamente os técnicos do Projeto SIGA-MS visitam as diferentes regiões de cultivo no Mato Grosso do Sul. Durante as visitas aos produtores, os técnicos de campo da Aprosoja/MS analisam os diversos aspectos técnicos da lavouras de milho, procurando estabelecer sua potencialidade com base na área total cultivada na propriedade, classificando esta em ruim, regular e bom. Por exemplo, para um cultivo ser classificado como “ruim”, deve apresentar diversos critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas de stand, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem a perda produtiva em alto potencial. Em uma classificação “regular”, encontra-se plantas que apresentam poucas moléstias por pragas, stand razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento. Um cultivo é classificado como “bom”, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade. No gráfico 1 pode ser observado as condições das áreas no estado de Mato Grosso do Sul