Preços dos suínos em alta na China e dólar forte devem estimular importações chinesas de carne bovina no Brasil.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone, Caio Toledo Godoy, destacou que novas altas para os preços do boi gordo devem ocorrer no curto prazo. “A baixa oferta de animais tem sido o fator preponderante no mercado e isso deve durar mais quinze dias”, afirma.
Já no atacado, os preços da carne bovina estão trabalhando na faixo dos R$ 13,50/kg a R$ 13,80/kg e as indústrias estão sentindo resistência para testar novas altas. “Isso acaba colocando um teto nas margens dos frigorificos que determinam um patamar que conseguem pagar ao animal que é destinado ao mercado doméstico”, ressalta.
O consultor explica que as gandes indústrias contam com parcerias com confinamentos e que alguns animais devem entrar no mercado. “Esse cenário acaba deixando o frigorifico de certa forma mais acomodado e conseguem saber como vai ficar a escala de abate em um certo período”, aponta.