PNEFA: Status de livre de febre aftosa sem vacinação vai potencializar abertura de novos mercados para carne sul-mato-grossense
Criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira. Este é o objetivo do Plano Estratégico do PNEFA – Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Em palestra ministrada em Paranaíba, a analista técnica do Sistema Famasul, Fernanda Oliveira, destacou os objetivos do plano estratégico para alcançar o status de livre de febre aftosa sem vacinação. “Consolidar a status sanitário e fortalecer a vigilância para doenças vesiculares estão entre as metas desse plano cujo cronograma está em vigor desde 2017”.
O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, aposta no perfil empreendedor e comprometido do produtor rural sul-mato-grossense para alcançar a meta estabelecida. “Mato Grosso do Sul não pode ficar isolado, então é fundamental que em todos os municípios, em cada propriedade, fique clara a importância do PNEFA. É uma soma de esforços que vai preservar o crescimento e lucratividade das cadeias produtivas envolvidas”. Além dos benefícios citados por Saito, o plano gere os riscos da reintrodução da febre aftosa, melhora as condições para detectar precocemente casos suspeitos da doença, sana eventuais ocorrências de forma rápida e eficiente, galga novos mercados que remunerem os produtos pecuários nacionais e gera emprego e renda.
Fernanda comenta: “A retirada da vacina permite um novo posicionamento da pecuária-sul-mato-grossense no Brasil e no mundo, aliando à qualidade da nossa carne maior garantia sanitária. O status de livre de febre aftosa sem vacinação vai auxiliar na abertura de novos mercados, em países que remuneram melhor, como por exemplo Japão, Coreia do Sul, Indonésia entre outros”. O plano que está sob a coordenação do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instituí vacinação até 2021 e prevê o reconhecimento de país livre de febre aftosa sem vacinação em 2023.