Frota de aviões agrícolas no Brasil cresceu 4% em 2019.
A frota de aeronaves agrícolas no Brasil cresceu 4% em 2019 ante o ano anterior, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O país segue com a segunda maior frota aeroagrícola do mundo, só atrás dos Estados Unidos, que detêm cerca de 3,6 mil aeronaves
No fim do ano passado, o país contava com 2.280 aeronaves, 86 unidades a mais em relação ao fim de 2018. Deste total, 2.265 aparelhos são aviões e 15, helicópteros. O incremento na frota manteve o ritmo do observado em 2018, quando o setor registrou alta de 3,7%.
Entre os Estados, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo lideram, com 520, 436 e 332 aeronaves, respectivamente. Mato Grosso registrou o maior incremento na frota no ano passado, com 26 novas unidades. O relatório aponta também aumento no número de empresas de aviação agrícola, de 253 em 2018 para 267 em 2019, alta de 5,5%. As empresas são operadoras de Serviço Aéreo Especializado (SAE), que prestam serviços para produtores rurais. Elas controlam 62,6% da frota, ou 1.427 aviões.
Mais aviões particulares
Já os operadores privados, agricultores ou cooperativas que possuem suas próprias aeronaves totalizaram 650 no fim do ano passado, número 11% maior que os 585 em atividade no fim do ano anterior. Estes controlam 825 aeronaves, ou 36,2% da frota.
Entre as fabricantes de aviões agrícolas, a Embraer controla 56,7% do mercado brasileiro, com suas variantes do avião Ipanema. No entanto, a norte-americana Air Tractor vem ganhando espaço no país, com aviões turboélice e participação de 16,53% do mercado.
Segundo o Sindag, esse modelo representa 18,5% da frota brasileira e registrou aumento de 47% em quatro anos em unidades no País, enquanto a frota total aumentou 52,2% em 10 anos. No Brasil, as aeronaves agrícolas são utilizadas para a pulverização de produtos químicos em lavouras como soja, cana-de-açúcar e arroz.