Fevereiro de fervo no mercado do boi gordo.
Depois de um janeiro apático, fevereiro segue se destacando pela recuperação gradativa da liquidez dos negócios no mercado do boi gordo, relata a Informa Economics FNP.
“Desde o início deste mês, vem crescendo o número de compradores dispostos a pagar valores mais atrativos aos pecuaristas”, enfatiza a consultoria paulista, que constatou evolução de preços da arroba em grande parte das praças pecuárias, com destaque para a região Norte do País.
Nesta quarta-feira, na praça de Marabá, no Pará, houve a realização da compra de mais de 2.000 cabeças a R$190/@, a prazo, para desconto do Funrural, informa a consultoria. Os preços do boi gordo também subiram em Redenção e Araguaína, para R$ 177/@ (à vista) e R$ 180/@ (prazo), respectivamente. Em Tocantins, a FNP destaca os aumentos das cotações nos balcões das praças de Araguaína (para R$ 172/@, a prazo) e de Gurupi (R$ 173/@, à vista).
No entanto, apesar da recente evolução no volume de compras de boiada gorda, o quadro de oferta de animais terminados se mantém bastante escasso, devido sobretudo à estratégia de retenção proposital do gado adotada pelos pecuaristas, que continuam à espera de preços ainda melhores, ressalta a FNP.
Entre as praças situadas no Centro-Sul, o dia também foi de preços em alta, segundo a consultoria. Em Goiás, por exemplo, as cotações do boi gordo vêm reagindo sistematicamente, visto que as escalas de abate avançam de forma muito limitada. No Mato Grosso, continua a FNP, as altas generalizadas devolveram liquidez e permitiu formação de escalas aparentemente mais longas.
No interior paulista, o mercado segue com baixo fluxo de comercialização diante da dificuldade de compra. No Pará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, o mercado também segue com recuperação gradual das vendas, garantindo maior firmeza da arroba.