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Ano-meta para erradicação da aftosa pode não ser alcançado, diz jornal Estadão.

Auditoria feita pelo Mapa teria constatado algumas falhas na condução do plano estratégico.
Por: 
Estadão Conteúdo
15/04/2019

Um calhamaço de 83 páginas disponível no site do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) explica o “Plano Estratégico” do Programa Nacional de Febre Aftosa (Pnefa). No entanto, tal documento estar preste a ficar obsoleto justamente no ponto mais importante do grandioso programa traçado pelos agentes do governo federal: a tão almejada data escolhida para a conclusão final do processo regional de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação, com reconhecimento pela OIE – Organização Mundial de Saúde Animal.

 

 

Segundo texto publicado nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, não será possível mais cumprir o prazo final estipulado para a retirada total da vacina de febre aftosa nos chamados cinco blocos da Federação – até 2023. “Não se sabe se haverá nova diretriz ou cronograma do plano, mas o prazo de 2023 com certeza acabou”, disse uma fonte ao Estadão, sem que fosse identificado o nome do informante. A decisão de revisar o Pnefa foi tomada na última quinta-feira durante reunião da Câmara Setorial de Bovinocultura de Corte, segundo relata o jornal. A matéria diz que uma auditoria feita pelo Mapa constatou “falhas em serviços estaduais que deveriam cumprir exigências mínimas para que a vacina fosse gradualmente retirada”, citando a “falta de postos de fiscalização, estruturas para análise de risco e a execução de estudos epidemiológicos”. Ainda segundo a reportagem, durante a auditoria do Mapa, São Paulo teve uma das piores avaliações: “tirou nota 1 em uma escala que vai até 5”.